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Grupo Terra Viva obtém na Justiça licença para produzir o cânhamo – planta da família cannabis




O Grupo tem como principal meta comercializar insumo com setor farmacêutico, mas quer ampliar mercado, planeja iniciar produção em dois meses e vender para indústrias têxtil e alimentícia


A ação judicial foi movida pela empresa em agosto deste ano e a liminar saiu no mesmo dia em que a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu a venda de produtos à base de cannabis em farmácias, mas manteve a proibição do cultivo próprio da maconha para fins medicinais.



Segundo a decisão, a empresa poderá cultivar sementes de cânhamo industrial, que produz uma espécie de cannabis conhecida como hemp. Esse tipo possui baixa concentração de tetra-hidrocanabidiol (THC), principal elemento tóxico e psicotrópico da Cannabis sativa. A Justiça proibiu a empresa de manufaturar produtos com concentração de THC maior que 0,3%.


A decisão também proibiu a companhia de produzir algo que tenha efeito psicotrópico. O trabalho da empresa deverá ser fiscalizado pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).


A previsão é que a produção comece em fevereiro e, como o cânhamo possui um ciclo de cerca de quatro meses, a colheita deve ocorrer até agosto. Em seguida, será feita a extração do canabidiol para comercialização.


Uso no setor alimentício e têxtil


Segundo Casado, a fibra do cânhamo é utilizada na indústria têxtil internacional por conta da resistência. Um dos exemplos é a utilização para produção de cordas navais. Há, também, possibilidade de criar camisetas.







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