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Janeiro já se foi









O primeiro mês de 2020 já passou e os sinais são de que vai ser um ano com muitas emoções e às vezes nem tão positivas. Exemplos são o corona vírus que surgiu na China e também os mortos e estragos causados pelos temporais em Belo Horizonte e outras cidades. Aliás, os estados de MG e ES foram os mais castigados, e numa das fazendas da nossa empresa registrou 172 mm num único dia sendo que no dia anterior já havia sido registrado 55 mm. No mês a soma vai dar o que chove na Holanda no ano inteiro!


Por outro lado, há motivos de sobra para sermos positivos sobre as perspectivas do nosso Setor. O que se percebe conversando com as pessoas é que a expectativa é de 2020 vai ser melhor que o ano anterior, mas também não se espera um super ano. A pergunta que surge a partir disso é, porque no mesmo ramo, produtos semelhantes e condições iguais, uns se dão melhor do que os outros? Na realidade é muito importante a gente fazer esta indagação e buscar as respostas com objetividade, sem cair na cilada de formular respostas fáceis e se justificar com desculpas apenas parcialmente verdadeiras.


Todos nós nos sentimos bem quando se obtém sucesso e é fundamental curtir isso e dividir os louros com a equipe que batalhou junto para chegar a este resultado. Mas também tenho lido e visto vários exemplos de pessoas que deixaram a humildade de lado e mais tarde levaram tombos inesperados e doloridos. Poderia quase dizer que é necessário aprender a lidar com o sucesso, mas também com o insucesso!


Outro ponto que merece devido destaque é que todos nós fomos bombardeados com notícias sobre os danos enormes que as pessoas provocam ao meio ambiente. Percebo em mim mesmo e em muitos outros que a tendência é de achar que isso é mais um problema para os Europeus, Americanos e Chineses do que para nós no Brasil. Talvez muito de curto prazo sim, mas todos nós sabemos que o meio ambiente está sendo agredido de forma perigosa. Evidentemente a consciência na Europa é bem mais alta em relação a este assunto do que por aqui e por isso muitas exigências por parte dos consumidores surgem antes. A experiência nos mostrou que é apenas uma questão de tempo para que aqui o consumidor também exija isso. Não poucas vezes são os supermercados que detectam estas tendências e se antecipam.


Na Inglaterra a TESCO simplesmente comunicou que embalagens plásticas usadas nas flores e plantas não entrem mais nos seus estabelecimentos a partir de uma determinada data e deram, se não me engano, 6 meses para todos se adaptarem. Não há dúvidas de que isso deve acontecer por aqui também, entretanto o ideal seria que o Setor se antecipasse a isso e comece a buscar e usar embalagens biodegradáveis.


Considerando que todas as embalagens que usamos são descartadas penso as vezes que estamos usando embalagens de forma excessiva. Seria muito oportuno se a Cooperativa Veiling Holambra, a Cooperflora e outras Associações/ Mercados, avaliassem o que podem mudar sem prejudicar o produto.


O papel do Ibraflor é de sensibilizar os clientes da importância destas iniciativas e valorizar as mesmas e até a buscar soluções viáveis envolvendo todos os elos. Chegou até nós via Associação de Produtores de Atibaia SP, a Pró-Flor, que funerárias do município de São Paulo estariam usando coroas de flores com flores artificiais nos funerais! Absurdo não? Não existe esta prática em lugar nenhum deste mundo! Estamos em contato com a Prefeitura de São Paulo e ABREDIF, Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário, para que em conjunto possamos realizar uma ação de conscientização para com estas empresas! Trata-se de uma questão de sustentabilidade e também cultural e educacional.


Segundo o prefeito (do Estado de São Paulo) Bruno Covas, o compromisso ambiental é um compromisso ético desta geração com as futuras gerações. “A lei que proibiu os canudos plásticos preparou a população e mostra que é viável que outras leis como essa venham”. Compreendemos que a flor artificial tem sim seu espaço no mercado e nos últimos anos tem obtido crescimento relevante, infelizmente não temos dados concretos, mas afirmamos isso com base nos depoimentos de grandes artistas florais que em alguns momentos optam pelo uso da flor artificial, como por exemplo, em arranjos aéreos. Estamos também na busca de dados de mercado sobre este segmento, em breve divulgaremos!


Vamos refletir sobre isso e caminhar nesta direção? A Natureza agradece e os consumidores vão reconhecer nosso esforço!



Abraço cordial e excelente mês,

Kees Schoenmaker - Presidente

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